- Congressistas, convoquem os criativos da publicidade, para fazerem algo que apele aos jovens que à oito anos atrás não tinham idade para votar...que faça parte da sua geração e com a qual se identifiquem. Para que consigamos ganhar com maioria.
(em reunião na sede publicitaria)
- Uhmmmm...caros criativos que iremos nós fazer...
- !?!?!?!?
- Eu sei...podíamos usar algo que tenha marcado muito esta geração à oito anos atrás e transmitir uma boa nova de esperança...que tal?
- É isto mesmo, será que estará ao nível intelectual destes jovens que evoluíram tanto durante este tempo com exemplos como este?
28 novembro 2008
praga
Pessuaris 1 – Há cidades que sofrem imenso com pragas de ratos, é um grande problema social…sabiam?
Pessuaris 2 – Sim, sim… No outro dia vi um documentário que falava de umas aves, um bocado maiores que os pombos, que nós temos por cá. Que existiam aos milhares e que arrancam as borrachas dos para brisas dos carros e até comem cães pequenos que estão nos quintais, tipo caniches e desse género…
Ser iluminado 1 – Então e eu…à uns tempos vi num programa de televisão, que falava de uma praga que está a atingir o mundo inteiro e não há forma de a conter. Pelos vistos já existe á imenso tempo, mas só agora é que se começou a manifestar de uma forma destrutiva. Inclusive nos últimos anos tem-se atacado cada vez mais a si própria, numa intenção estranha de se desenvolver.
A sério…. No programa não a conseguiram caracterizar, mas fui investigar em livros e na Internet e consegui descobrir algumas características, apesar de não encontrar nenhum nome específico.
Ao que consta possuem uma capacidade muito particular de interagirem e comunicarem uns com os outros. A sua aparência não é muito estranha, têm duas pernas, dois braços, um corpo, uma cabeça com duas orelhas, um nariz, dois olhos e uma boca, nas extremidades dos membros possuem, dois pés cada um com cinco dedos e duas mãos igualmente com cinco dedos. Apesar de toda esta descrição ainda não existe nenhum nome para esta espécie, pois ainda não foi avistado nenhum exemplar, para que elucidasse por completo os especialistas, do seu semblante e assim pudesse ser facilmente atribuído um nome a esta nova índole.
Eu cá, a partir de agora andarei mais atento e de maquina fotográfica em punho, para captar o seu semblante e fazer história no mundo da ciência. Só espero não ser atacado por nenhum deles.
Pessuaris 2 – Sim, sim… No outro dia vi um documentário que falava de umas aves, um bocado maiores que os pombos, que nós temos por cá. Que existiam aos milhares e que arrancam as borrachas dos para brisas dos carros e até comem cães pequenos que estão nos quintais, tipo caniches e desse género…
Ser iluminado 1 – Então e eu…à uns tempos vi num programa de televisão, que falava de uma praga que está a atingir o mundo inteiro e não há forma de a conter. Pelos vistos já existe á imenso tempo, mas só agora é que se começou a manifestar de uma forma destrutiva. Inclusive nos últimos anos tem-se atacado cada vez mais a si própria, numa intenção estranha de se desenvolver.
A sério…. No programa não a conseguiram caracterizar, mas fui investigar em livros e na Internet e consegui descobrir algumas características, apesar de não encontrar nenhum nome específico.
Ao que consta possuem uma capacidade muito particular de interagirem e comunicarem uns com os outros. A sua aparência não é muito estranha, têm duas pernas, dois braços, um corpo, uma cabeça com duas orelhas, um nariz, dois olhos e uma boca, nas extremidades dos membros possuem, dois pés cada um com cinco dedos e duas mãos igualmente com cinco dedos. Apesar de toda esta descrição ainda não existe nenhum nome para esta espécie, pois ainda não foi avistado nenhum exemplar, para que elucidasse por completo os especialistas, do seu semblante e assim pudesse ser facilmente atribuído um nome a esta nova índole.
Eu cá, a partir de agora andarei mais atento e de maquina fotográfica em punho, para captar o seu semblante e fazer história no mundo da ciência. Só espero não ser atacado por nenhum deles.
23 novembro 2008
A Feira
Está apresentada ao povo mais uma edição da feira de arte de Lisboa.
Este ano contámos com uma vastíssima selecção de obras, das galerias do nosso pais bem como dos nossos vizinhos espanhóis, como já tinha acontecido em edições anteriores. Ou seja, apresentou-se apenas o que não se vendeu o ano passado, acrescentando-se aquilo que os artistas tinham lá por casa.
Apesar disso, percebi, que o minimalismo está cada vez mais na moda, contraposto com outras propostas bastante maximalistas que cada vez mais roçam o kitsch.
Que o hiper-realismo sustentado pela projecção fotográfica, decresceu visivelmente em relação ao ano passado.
E por fim, que o artista tem cada vez mais a preocupação de tornar a sua arte, lúdica e interactiva com o publico (antevejo que para o ano haja um espaço totalmente novo, assemelhando-se a um parque de diversões).
Apesar destas informações essenciais, fico bastante desiludido de não ter encontrado nada que combinasse com as minhas cortinas da sala ou com o meu sofá, talvez estes sejam demasiado démodé. É certo que os preços estavam bastante apelativos (afinal nem todos somos atingidos pela crise), mas a verdade é que nada do que vi apelou ao meu sentido empírico de gosto. Contudo irei visitar os vários retalhistas, para poder ter um leque maior de opções.
Por fim, admito ter ficado bastante esclarecido, pois comparando o catálogo do ano passado com o deste ano, saberei como fazer arte.
Este ano contámos com uma vastíssima selecção de obras, das galerias do nosso pais bem como dos nossos vizinhos espanhóis, como já tinha acontecido em edições anteriores. Ou seja, apresentou-se apenas o que não se vendeu o ano passado, acrescentando-se aquilo que os artistas tinham lá por casa.
Apesar disso, percebi, que o minimalismo está cada vez mais na moda, contraposto com outras propostas bastante maximalistas que cada vez mais roçam o kitsch.
Que o hiper-realismo sustentado pela projecção fotográfica, decresceu visivelmente em relação ao ano passado.
E por fim, que o artista tem cada vez mais a preocupação de tornar a sua arte, lúdica e interactiva com o publico (antevejo que para o ano haja um espaço totalmente novo, assemelhando-se a um parque de diversões).
Apesar destas informações essenciais, fico bastante desiludido de não ter encontrado nada que combinasse com as minhas cortinas da sala ou com o meu sofá, talvez estes sejam demasiado démodé. É certo que os preços estavam bastante apelativos (afinal nem todos somos atingidos pela crise), mas a verdade é que nada do que vi apelou ao meu sentido empírico de gosto. Contudo irei visitar os vários retalhistas, para poder ter um leque maior de opções.
Por fim, admito ter ficado bastante esclarecido, pois comparando o catálogo do ano passado com o deste ano, saberei como fazer arte.
19 novembro 2008
É baratinho
Vendo vida baratinha, ao preço da chuva, como se estivesse em liquidação total. Está como nova, apenas 24 anos de uso, com alguma experiência, o que de alguma forma pode ajudar ou então não.
Mas ainda com muito para explorar. Sem dividas bancárias, com nenhuns inimigos e com alguma cotação na sociedade, pelo menos em indícios disso.
Não se aceitam trocas, a menos que seja um extraterrestre.
Contactar o Celestino
Mas ainda com muito para explorar. Sem dividas bancárias, com nenhuns inimigos e com alguma cotação na sociedade, pelo menos em indícios disso.
Não se aceitam trocas, a menos que seja um extraterrestre.
Contactar o Celestino
12 novembro 2008
Guerra de 1908
Ora cá está ela, a homenagem, a exaltação, o louvor, a perpetuação, a sublimação. Para que não caia em esquecimento, como acontece repetidamente, temos de visualizar o ponto de vista correcto e subjugar a referência, o inicio e a fonte.
Na sátira se desenvolve, no fim se revela.
Guerra de 1908
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madeira e chapa de ferro
2008
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