Está apresentada ao povo mais uma edição da feira de arte de Lisboa.
Este ano contámos com uma vastíssima selecção de obras, das galerias do nosso pais bem como dos nossos vizinhos espanhóis, como já tinha acontecido em edições anteriores. Ou seja, apresentou-se apenas o que não se vendeu o ano passado, acrescentando-se aquilo que os artistas tinham lá por casa.
Apesar disso, percebi, que o minimalismo está cada vez mais na moda, contraposto com outras propostas bastante maximalistas que cada vez mais roçam o kitsch.
Que o hiper-realismo sustentado pela projecção fotográfica, decresceu visivelmente em relação ao ano passado.
E por fim, que o artista tem cada vez mais a preocupação de tornar a sua arte, lúdica e interactiva com o publico (antevejo que para o ano haja um espaço totalmente novo, assemelhando-se a um parque de diversões).
Apesar destas informações essenciais, fico bastante desiludido de não ter encontrado nada que combinasse com as minhas cortinas da sala ou com o meu sofá, talvez estes sejam demasiado démodé. É certo que os preços estavam bastante apelativos (afinal nem todos somos atingidos pela crise), mas a verdade é que nada do que vi apelou ao meu sentido empírico de gosto. Contudo irei visitar os vários retalhistas, para poder ter um leque maior de opções.
Por fim, admito ter ficado bastante esclarecido, pois comparando o catálogo do ano passado com o deste ano, saberei como fazer arte.
23 novembro 2008
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